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Expressão das Emoções e Regulação Emocional


Para expressar corretamente as emoções, devemos considerar 2 pontos:

  1. Temos de ser assertivos - Escolher o melhor momento e local ideal para comunicar; dizer o que sentimos; não criticar nem julgar as emoções transmitidas; centrar no comportamento e não no "ser".

  2. Saber pedir desculpa - Reconhecer que erramos; expressar os motivos que nos conduziram a esse comportamento.


Quando falamos acerca da expressão das emoções, devemos abordar também o conceito de empatia (veremos mais tarde o quanto é importante para a Inteligência Emocional). A Empatia é a capacidade de nos conseguir colocar no lugar do outro, percebendo aquilo que ele está a sentir. Quem tem esta capacidade mais desenvolvida, deixa os que o rodeiam mais confortáveis, para poderem partilhar as suas emoções, sentimentos e pensamentos. Demonstram também, maior tendência para se exprimirem melhor a nível emocional. A empatia, desenvolve-se em tenra idade. Frequentemente, vê-se crianças a ficarem "alteradas", se as suas mães emocionalmente não estiverem bem.

Para expressar as emoções, podemos recorrer, tanto para adultos como para crianças, aos seguintes exemplos:

  • Diário emocional - Fazer o registo das emoções sentidas e a forma como lidamos com elas.

  • Diário da Gratidão - Apontar diariamente tudo aquilo pelo que estamos gratos. Pode ser em formato de diário, pote ( escrever num papel e colocar lá dentro), pode ser no caso das crianças um desenho. Na realidade, podem ser palavras ou um objeto que represente essa gratidão (no caso das crianças, elas podem recolher algum objeto relacionado com o momento de gratidão, por exemplo, uma concha que trouxeram da praia).

  • Carta, cartão ou mensagem de gratidão - Deixar um recado, em forma de bilhete, ou uma carta, onde agradecemos simplesmente a existência dessa pessoa que nos é importante.

  • Carta de amizade - Escrever àquele amigo do coração ( no caso das crianças, pode ser um desenho onde expressa essa amizade, esse carinho).

  • Carta de perdão

  • Elogios

  • Diários de objetivos

  • Carta de amor a nós próprios

  • entre outros ...

Regulação Emocional


É uma capacidade que ajuda a controlar adequadamente as nossas respostas emocionais perante situações que provocam uma reação/comportamento. Ajuda a regular reflexivamente as emoções em si e no outro. Permite assim, estar abertos ás informações que as emoções contêm e à sua utilização para avançar com tomadas de decisões de forma assertiva. A regulação emocional, não é inata, tem de se aprender, tal e qual como o falar e o andar. Essa apreensão e aprendizagem é feita pelo meio circundante.

A regulação emocional abrange:

  • Envolvimento ou afastamento de uma emoção

  • Tomada de consciência das emoções e sua respetiva aceitação

  • Regulação das suas próprias emoções e das dos outros

  • Diminui estados emocionais negativos e promove os estados emocionais positivos

  • Permite a descoberta de novas ferramentas para superar adversidades

  • Foca a atenção na meta a atingir que previamente delineamos

  • Promove uma melhor resposta a cada situação

Crianças com dificuldades na regulação emocional, são habitualmente "fora do controlo". Apresentam problemas de comportamento, com respostas ativas de raiva e agressividade, de forma impulsiva e excessiva. Por vezes também adotam comportamentos de se afastar de todos os novos desafios.

A transição da 1ª infância (dos 0 aos 3 anos de idade) para 2ª infância (dos 3 aos 7 anos), é acompanhada pelo amadurecimento do sistema de regulação emocional. Nesta fase, a criança vai aprender a se expressar melhor, no que diz respeito a pensamentos e emoções, visto que nesta etapa, a linguagem está em desenvolvimento exponencial. À medida que vão adquirindo mais ferramentas para comunicar, mais irão aprendem a se regular, visto que conseguem comunicar as suas necessidades (ao contrário dos bebés, que comunicam pelo choro). No período da adolescência, há quase uma regressão neste campo, pois a produção excessiva de hormonas condiciona, tornando assim o processo de regulação emocional mais difícil.


Que fatores influenciam a regulação emocional?

  • Maturidade do sistema nervoso

  • Personalidade e temperamento da criança

  • Exemplo e interação com os próprios pais (se por acaso estes têm por hábito exprimir as suas emoções/sentimentos)

  • A importância que os meios educativos e escolares atribuírem à educação emocional e como lidam em situações de conflito.

As crianças vão ganhando competências para separar as reações interiores das exteriores. É importante reter, que a regulação emocional auxilia a que a relação entre todos nós funcione de forma adequada, protegendo-nos de certos conflitos. Ajuda a lidar melhor com as frustrações, promovendo a gratidão. Ajuda na flexibilidade em nos adaptarmos a qualquer situação.


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