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As crianças e a Inteligência emocional

Atualizado: 17 de fev. de 2022

Na verdade, a competência de inteligência emocional, não é algo que surge de um momento para o outro. Desde o nascimento que já estão a ser promovidas competências nas crianças, iniciando na expressão facial e tipo de vínculo que tem com a sua mãe.

As competências emocionais, desenvolvem-se de forma mais fácil e adequada, quando essas mesmas competências são trabalhadas em contextos integrantes das crianças, preferencialmente na família e na escola. Por esse motivo é que dizemos que a educação emocional é importante e urgente.

Com a promoção e gestão destas competências, as crianças adquirem melhor performance na inteligência emocional, preparando-as para enfrentar de forma mais eficaz os desafios que vão surgindo nas suas vidas. É imprescindível, que este desenvolvimento emocional cumpra alguns patamares de evolução, de forma progressiva e continua. É de facto a partir do nascimento que se dá inicio a este desenvolvimento, através da interação com o meio envolvente.

Este tema começa a ter uma valorização enorme por parte da sociedade. Começa a ser importante a gestão emocional e o impacto que isso terá no futuro da criança. Surge então aqui a definição utilizada, como alfabetização emocional - consiste na aprendizagem de habilidades não cognitivas, bem como de autorregulação, autoconhecimento, autocontrole e expressão de emoções e sentimentos. Permite que a criança adquira capacidades para "conhecer" o seu mundo interior, as suas emoções e sentimentos, como estes interferem no seu comportamento e de que forma as podem gerir.

A inteligência emocional desenvolve-se a partir da relação entre 2 fatores:

  1. Maturidade - Influencia a forma como lida com as suas emoções e na forma como lida com os sinais que o seu corpo vai expressando, resultantes dessas emoções. As crianças pequenas expressam sempre as suas emoções, maioritariamente através de choro, sorriso, gritos, birras, entre outros, pelo facto de terem pouco autocontrolo emocional. Expressam mais as suas emoções ( expressão corporal e facial) do que os adultos e tendencialmente menos adequadas. À medida que vão crescendo, vai também aumentando o autocontrolo das mesmas.

  2. Meio envolvente - Tudo o que a rodeia, serve de feedback relativamente ás suas expressões emocionais. As crianças aprendem por modelo, imitação, logo, a forma como nós nos comportamos perante uma situação emocionalmente desafiadora, ela vai assimilar como sendo a forma correta. Por exemplo: uma criança que recorre a birra, para demonstra aos pais que se sente frustrada, com medo, ansiedade, insegurança, etc (não esqueçam que esta emoção pode estar associada a outras tantas), e um pai que responda com falta de calma, validação e aceitação dessa emoção, tendo ele um comportamento também desadequado, vai fazer entender á criança que a normalidade é estar assim; ou pais, que a criança está a fazer uma birra porque quer bater, por exemplo, na mãe e não lhe é transmitido o conceito de limite ( tudo bem que estás chateado, eu entendo, mas NÃO, não se bate) e cedem à situação, a criança sente que aquele comportamento é adequado.

Desta forma, o papel dos cuidadores, pais, educadores ou outra qualquer pessoas que faça parte do meio desta criança é muito importante. E que papel deveremos assumir?

  • Pais - Primeiro modelo que a criança tem. Chamada aprendizagem por modelagem.

  • Figuras significativas (avós, tios...) - Modelos chamados alternativos, que por vezes validam os modelos parentais.

  • Professores - Modelos de expressão e regulação emocional (no caso de insucesso ou incapacidade parental, o professor é um modelo muito importante).

  • Colegas - Modelo de influenciação, devido á exploração em conjunto.

Logo após o nascimento de um bebé, ele começa a desenvolver capacidades de observar e reconhecer expressões emocionais nos adultos. Esta capacidade desenvolve-se nas primeiras 6 semanas de vida, devido a algumas células do córtex temporal. Depois desta fase, o desenvolvimento é contante e na aquisição de linguagem, as emoções começam a fazer parte do vocabulário da criança.


Num próximo post, iremos falar quais e quantas fases existem no desenvolvimento emocional quais as ventagens de desenvolver as capacidades de reconhecimento emocional.


Acompanha-nos e deixa aqui as tuas questões e feedback.


 
 
 

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